POVO ORIENTE: é uma Falange em grande ascensão dentro da Umbanda, chegando aos Terreiros na vibração de Xangô, normalmente conhecidos como mentores são Mestres de povos do oriente com grande desenvolvimento espiritual e conhecimento profundo de vários assuntos. São muito cultos e responsáveis, de poucas palavras e muito trabalho.
Apresentam-se de forma humilde e simples, não necessitando de nenhum tipo de oferenda além da fé e da dedicação de seus aparelhos, além de exigirem o cumprimento de regras básicas para uma melhor interpenetração de energias com seus médiuns.
Têm uma vibração extremamente sutil.
E esperam que seus médiuns cumpram sua parte no que se refere ao preparo correto para trabalhar com suas energias. Trabalham mais pela irradiação do que pela incorporação propriamente dita.
CIGANOS DO ORIENTE: composta por aqueles que em encarnações anteriores tiveram grande conhecimento da espititualidade e de magia, a maioria encarnou entre o Povo Cigano e de tal povo preferiram guardar a imagem com a qual aparecem para nós. Em geral denominam-se Ciganos do Oriente, para situarem de onde vêm, pois viveram no antigo oriente médio ou no extremo oriente. São mais antigos, lembram-se de tempos mais remotos em que foram conhecedores do poder e da magia dos antigos templos.Não são tão sutis quanto o Povo do Oriente, mas também não são tão mundanos quanto os Ciganos (europeus, apenas para explicar).
Levam tudo muito à sério, mas também são alegres, gostam de cantorias , bebem licores,vinho branco,chás de frutas, alguns fumam outros não, “Comem” (oferendas) comidas ciganas e muitas frutas e frutos da terra.Gostam muito de flores em suas oferendas e trabalham com cristais, cromoterapia, numerologia, astrologia,limpezas de aura, uso dos chacras, fluidoterapia, fluidificação de água com fins curativos, aromoterapia, tarot, e outros jogos e magias de seu conhecimento.Gostam muito de trabalhar com a cura física e com a doutrinação que cura espiritualmente.
CIGANOS: Povo nômade com grande conhecimento de magia , muito alegre, dançante, raça que tem conhecimento de muitos povos justamente por sua origem nômade e sua capacidade de num só tempo cultivar suas tradições e adaptar-se a novos lugares e costumes. Ao contrário dos Ciganos do Oriente, não passaram suas vidas no oriente, e sim em andanças pela Europa e alguns países do Oriente próximo , alguns poucos passaram pela Ásia, na altura da Índia, mas em geral vêm da Europa, e dos países da antiga cortina de ferro. Trabalham muito com magia do amor e de prosperidade. Bebem, fumam, e seu cardápio inclui as comidas ciganas tradicionais, frutos e frutas. Jogam cartas , lêem mãos São devotos de Santa Sara Kali, e de Nossa Senhora Aparecida. São católicos em sua maioria.
ESPÍRITOS CIGANOS: Estes são mais cultuados pelos Espiritualistas e pelo Povo Cigano (encarnado), onde segundo os Ciganos(encarnados) os espíritos não podem falar por não Ciganos, mas os nossos irmãos Espiritualistas discordam dessa afirmativa.
POMBAGIRAS CIGANAS/ EXÚ CIGANO: Não são , em geral ciganos de origem , tornam-se “ciganos” em função do seu modo de vida que levaram e/ou porque buscam o conhecimento da magia cigana para trabalharem, ou porque em algum tempo em suas vidas passadas conviveram com esse povo e dele adquiriram alguns hábitos, mas podemos encontrar entre estes ciganos, pois como em qualquer povo existe a necessidade de resgate de suas faltas. Podemos encontrar também entre a malandragem alguns espíritos de ex-ciganos que reencarnaram e se tornaram Malandros ( nem todos os Malandros se enquadram nesta afirmativa).
IMPORTANTE: Eu fiz uma adaptação de um texto da irmã Cristina Zecchinelli, que escreveu Sob irradiação e Orientação da Cigana da Estrada do Oriente, fiz a adaptação por não concordar com alguns fatos descritos no texto da nossa irmã.
O que temos que ter em mente é o respeito ao Povo Cigano(encarnado), pois estes foram perseguidos, em toda sua história desde os primórdios deste planeta, não temos direito de viver da cultura desse Povo, apenas vivemos o que nos é permitido, em nada contribui ao Médium de Umbanda e sua Mediunidade querer saber a vida de tal espírito, pois isso leva ao Médium a mistificação e isso não é bom a nenhum adepto de Umbanda, de nada adianta saber cor de roupa, perfume, isso ou aquilo, pois a história e apetrechos de trabalho quem irá dar é o Guia e não as histórias que lemos por aí e admito que a maioria das histórias contidas neste site é de cunho espiritualista e não Umbandistas, então as mesmas de nada adianta para a Umbanda. Respeitemos a cultura de um Povo e seu sofrimento, pois eles sim são o Povo Cigano e os Espíritos Ciganos seus ancestrais, nós somos apenas instrumentos de trabalho desses espíritos e não devemos dizer porque trabalhamos com espírito que se diz ter sido um cigano em vida, é que temos vínculos sanguíneos com esse Povo maravilhoso.
“Cigana, tu que és um espírito de luz, quando cruzares o nosso caminho com tua saia e fitas coloridas, irradia a força do arco-íris e envolve-nos de energia positiva, nos livrando de toda e qualquer negatividade que porventura se aproxime de nós.”
O povo cigano não aprecia a cor preta. Evitam-na inclusive misturada com outras cores. Esta cor lembra-lhes o luto, o drama, a inércia e o caos. Para eles, a liberdade representa o colorido da vida. Sua cultura e sabedoria são passadas diretamente, de geração para geração. Sabiamente, os ciganos sabem aproveitar todos os tons coloridos nas suas roupas, trajes e adornos. Para eles, nessas matizes existem alguns segredos, cuja importância falaremos a seguir.
Através das cores podemos obter o equilíbrio e a cura de muitos males físicos e espirituais. Somos beneficiados com o conhecimento e a importância da cromoterapia e podemos empregá-los no uso de vestes coloridas, na escolha dos alimentos a serem ingeridos, na decoração de nosso lar, no uso de pedras e cristais, ou também, na irradiação de luzes nas mais diversas cores.
O branco nos traz uma sensação de paz, tranqüilidade espiritual, discernimento no campo material e relaxamento mental. Deve ser usado para controlar nossa ansiedade e inquietude interior.
O amarelo libera nossa criatividade, ativa nosso poder mental, favorece a inteligência e nos devolve a autoconfiança, quando esta foi perdida. Deve ser utilizado em ambientes de leitura, estudo e negócios.
O azul claro é indicado para liberarmos a nossa emoção e trabalharmos a nossa sensibilidade. Tem efeito altamente relaxante. Deve ser usado durante a noite para dormir e para amenizar os estados de tensão.
O azul escuro traz confiança, disciplina, organização e estabilidade. Deve ser usado para trazer amadurecimento material e espiritual, e quando precisamos nos impor sem ferir os que estão ao nosso redor.
O lilás lembra a meiguice, o romantismo e a fantasia. Deve ser utilizado quando nos encontramos em fases de extrema cobrança exterior, rigidez, desencantos e austeridade com os outros e com nós mesmos.
O violeta é a cor do poder, da evolução espiritual, da cura, do misticismo e do lado oculto da vida. Deve ser empregado quando estamos deprimidos, preguiçosos, negativos, solitários e rancorosos.
O verde é bom para a saúde, para o coração, para o lado emocional. Traz-nos esperança, harmonia, confiança e disposição para viver. Deve ser usado quando estamos debilitados física, emocional e espiritualmente. Recupera o nosso vigor, nossa agilidade e juventude.
O rosa traz suavidade, amor, receptividade e alegria de viver. Muito bom para crianças, velhos e pessoas carentes. Deve ser usado para os momentos em que só encontramos defeitos em tudo e todos, nos lamentamos das oportunidades perdidas e não achamos graça em nada.
O vermelho nos remete às paixões, ao otimismo, à luta pela vida, ao lado de guerreiro que mora dentro de cada um de nós. Deve ser utilizado quando precisamos de energia, excitação, força, coragem. Esta cor aflora os desejos mais íntimos, tanto sexuais quanto amorosos.
O laranja, cor sagrada para este povo que veio do Oriente, representa o entusiasmo, a liberdade, o magnetismo e o prazer de estarmos vivos. Deve ser usada para quando nos encontramos presos a situações, quando nos sentimos isolados e buscamos o sucesso na vida.
Que o colorido do povo cigano possa trazer uma primavera de alegria e felicidade para todos nós em todas as fases de nossa vida!
A origem do Baralho Cigano Lenormand tem duas versões. Na primeira delas, este magnífico jogo de cartas estaria relacionado ao Petit Lenormand.
Este baralho composto de 36 cartas foi criado por Anne Marie Adelaide Lenormand, uma francesa nascida na cidade de Alençon, em 1772.
Mademoiselle Lenormand ficou famosa pela precisão de suas previsões, atendendo a figuras ilustres da realeza da França. Numa casa de altos e baixos em Paris, esta mulher jovem, acompanhada de seu gato preto, espalhava sobre a mesa as cartas do seu baralho e previa o futuro de seus nobres consulentes. Ela atendia figuras da alta sociedade da época e grandes líderes, como Robespierre e o Imperador Napoleão Bonaparte.
Além de cartomante, Mademoiselle Lenormand era astróloga, quiromante, numeróloga e tinha muitos outros conhecimentos como geomancia, dominomancia, cafeomancia.
Ela revolucionou o conhecimento da Cartomancia, na época, utilizando flores, ervas e talismãs junto com seu jogo de cartas. Com seu desencarne, em 25 de junho de 1843, muita desta sabedoria desapareceu com ela. Somente cinqüenta anos depois, alguns manuscritos de Lenormand foram recuperados e mais tarde divulgados.
Na segunda versão, o Baralho Cigano Lenormand, teria sido descoberto e propagado por este povo mágico que são os Ciganos. Através do seu modo singular de vida migrando de um lugar para outro, eles popularizaram seu jogo de cartas com figuras singelas e de fácil entendimento. Foi desse mesmo modo, que este povo nômade, nos presenteou com a expansão de muitas outras artes advinhatórias, como a Quiromancia, por exemplo, originária da Índia.
Seja qual for a verdadeira origem e a descrição histórica deste baralho, vale lembrar: é fácil notar que a origem da maioria dos oráculos ao qual temos acesso hoje geralmente é deficiente, visto que a humanidade já passou por vários períodos de repressão, tendo assim, perdido muito conhecimento no campo do ocultismo. Se não fosse a persistência e a coragem de diversos mestres da filosofia esotérica, não poderíamos desfrutar hoje deste e de outros maravilhosos jogos de cartas.
O Baralho Cigano Lenormand é constituído por 36 cartas, numeradas ordinalmente e relacionadas aos 4 naipes que constituem a Cartomancia tradicional. Estes naipes -Copas, Ouros, Espadas e Paus – correspondem aos 4 elementos alquímicos: água, terra, fogo e ar. Estes elementos representam respectivamente, a emoção, a matéria, o espírito e a razão.
Com arquétipos de fácil visualização, sua leitura apresenta aparente facilidade. Por este motivo é visto também, equivocadamente, como um instrumento “pobre”. Ou seja, não tão rico quanto o Tarot tradicional que a maioria de nós conhece, aquele que apresenta os 22 Arcanos Maiores. No entanto, a posição das cartas, a comparação entre uma e outra, é que especifica a mensagem do jogo feito com o Baralho Cigano Lenormand.
Este último encanta também pela magia relacionada a ele. Muitos o jogam cercados de apetrechos como velas coloridas, incensos, frutas e outros objetos. Mas, existem também aqueles que jogam o mesmo baralho sem nenhum artifício. Vale lembrar que o mais importante é o jogo propriamente dito e a mensagem contida nele. O ritual é secundário.
O Baralho Cigano Lenormand, assim como qualquer jogo de cartas, através dos seus arquétipos, envia mensagens que muitas vezes estão bloqueadas em nosso inconsciente. Extremamente valioso para o nosso dia-a-dia, como se fosse um amigo, um confidente, pode nos orientar para decisões mais acertadas e também nos prevenir dos perigos que nos cercam.
Sejam bem-vindos à magia do Baralho Cigano Lenormand!
Tenho percorrido esferas longínquas desta seara, e bem da verdade, quando cá retorno, percebo que as coisas não mudam tanto, a evolução vagarosa na Terra se dá única e exclusivamente pela mente limitada que o ser encarnado possui, a limitação que é exprimida pela negação constante em aceitar o novo, pois tudo se renova constantemente no processo evolutivo natural.
Vejo ainda, muitos encarnados nos confundindo com ex-prostitutas, mulheres perversas ou até criminosas, muitos continuam a assimilar a entidade pomba gira como sendo a escoria do universo feminino.
O fato é que incomodamos ao trazer à tona não só a sensualidade, mas a força e magia que muita mulher esconde.
Durante anos, a mulher buscou independência e igualdade, e vem adquirindo, porém o conceito machista ainda abrange grande parte da sociedade.
Ainda vejo mulheres que se submetem às vontades de seus companheiros de modo a negarem a vontade interior latente, mulheres que se negam a derrubar conceitos pré-moldados e continuam a serem maltratadas ou simplesmente aquelas que aceitam a vida que possuem, com seus dissabores, por medo ou comodismo. Há também aquelas que descobriram seu poder interior e abusam deste.
Não posso deixar de lembrar como eu tenho visto mulheres fortes, que realizam trabalhos tão pesados quanto os homens, mas estes homens que estão se integrando à suas famílias e participando da criação dos filhos, deixando de ser tão-somente o provedor do sustento e passando a serem educadores, pais, tarefa até “pouco” tempo destinada às mulheres.
Vocês costumam dizer que atrás de um grande homem há sempre uma grande mulher, essa frase já demonstra certa limitação, pois ninguém é responsável por impulsionar ou retrair o outro, posso dizer que, um guardião sempre tem uma guardiã ao seu lado, nunca atrás. Dessa forma, um relacionamento jamais dará certo enquanto um se achar melhor ou mais importante que o outro. Os companheiros possuem sempre o mesmo valor.
Trazemos a sensualidade de modo a mostrar o belo, o formoso, nunca o vulgar. Se fomos prostitutas, não! Mas se tivéssemos sido não haveria problema algum, pois passado é tudo o que ficou para trás e o que importa do lado de cá é o agora.
As pombas giras foram mulheres que ocuparam lugar de destaque na sociedade antiga, altamente patriarcal. São aquelas que lutaram por independência e dignidade, doando suas vidas. Aquelas que se movimentaram e construíram histórias como Joana D’Arc.
Eu vivi na Europa em minha última encarnação, na época em que as mulheres eram bruxas naturais e exerciam seus poderes e ritos com liberdade, esta que foi tolhida posteriormente. Fui torturada e enterrada viva por lutar pela minha crença e meus costumes na Santa Inquisição, quando o catolicismo imposto por um homem no poder buscou a tentativa cruel e covarde de abolir o que eles chamavam de paganismo, muitas foram omissas, mas junto a tantas outras eu lutei pelos meus ideais.
Falo às mulheres para que elas deixem de serem omissas no dia-a-dia, para que deixem de negar seus anseios e busquem a felicidade, para que se libertem de pré-conceitos.
Toda mulher é uma bruxa natural e tem seus poderes, assim como o sexto sentido, tem suas magias, assim como o “ser mãe” é a magia da vida. São detentoras de grandes faculdades, mas poucas são as que buscam exteriorizá-las, a maioria prefere se enclausurar sob uma vestimenta que seja agradável à sociedade pré-moldada e esquecem que a felicidade é dádiva de Deus.
Sou uma Pomba Gira, que se utiliza do simbolismo “Rosa Caveira”, que aos 56 anos de vida deixou a carne lutando por liberdade de expressão e crença, e continuo lutando ao lado daqueles que anseiam por liberdade e evolução.
Muitas de nós, pombas giras, já vieram trazer mensagens para desmistificar algumas linhas de pensamento preconceituosas que nos cercam, mas quero atingir outra finalidade com minha mensagem, a de mexer com os sentidos de quem a ler para que este possa soltar seus dons e viver intensamente, pois a vida é a oportunidade mor, e não se espera que a felicidade venha bater à porta, deve-se lutar por ela, buscá-la incessantemente com fé, amor e dignidade!
Sou Rosa Caveira, eu “bato” e não assopro, falo e não volto atrás, amo e não deixo de amar, e estarei sempre ao lado daquele que procura enfrentar os dissabores da vida e ser feliz, não alivio os tormentos de quem cai no erro, mas procuro ajudar a enfrentar as conseqüências de suas escolhas.
Sou pomba gira, sou guardiã, sou bruxa, sou mulher!
Axé
Lenda Pomba Gira Rosa Caveira
Bom essa Lenda que será contada aqui, pertence à uma de suas vidas passadas, lembrado que nem sempre a Rosa Caveira que incorpora em Cicrano, é a mesma que incorpora Fulano. Então a historia poderá ser diferente da outra, mas sempre será a mesma Rosa Caveira. Larôye Pomba Gira.
Ela viveu aproximadamente á 2.300 anos antes de Cristo, na região da Mongólia, os seus pais eram agricultores e tinham muita terra. Ela era uma das 7 filhas do casal, sendo que seu nascimento, deu-se na primavera e a mãe dela tinha um jardim muito grande de rosas vermelhas e amarelas, que rodeava toda sua casa. E foi nesse jardim, onde ocorreu seu parto. Seus pais além de serem agricultores, também eram feiticeiros, mas só praticavam o bem para aqueles que os procuravam, e sua mãe tinha muita fé em um cruzeiro que existia atrás de sua casa no meio do jardim, onde seus parentes eram enterrados.
No parto da Rosa Caveira, a mãe estava com problemas, e dificultava o nascimento da mesma e estava perdendo muito sangue, podendo até morrer no parto. Foi quando a avó da Rosa Caveira que já havia falecido há muito tempo, e estava sepultada naquele cemitério atrás de sua casa, vendo o sofrimento de sua filha, veio espiritualmente ajuda-la no parto, sendo que sua mãe com muita dificuldade e a ajuda de sua avó (falecida), conseguiu dar a luz a Rosa Caveira, e como prova de seu Amor a neta, sua avó, colocou em sua volta, várias Rosas Amarelas e pediu a sua filha que a batiza-se com o nome de ROSA CAVEIRA, pelo fato dela ter nascido em um jardim repleto de Rosas e encima de um Campo Santo (cemitério), e também por causa da aparência Astral de sua mãe (avó), que aparentava uma Caveira. E em agradecimento a ajuda da mesma, ela colocou uma Rosa Amarela em seu peito e segurando a mão de sua mãe, a batizou com o nome de ROSA CAVEIRA DO CRUZEIRO, conhecida com o nome popular de Rosa Caveira.
Ela cresceu com as irmãs, mas sempre foi tratada de modo diferente pela suas irmãs, sempre quando chegava a data de seu aniversario sua avó ia visitá-la (espiritualmente), e por causa destas visitas e carinho que seus pais tinham a ela, suas irmãs começaram a ficar com ciúmes e começaram a maltratar a Rosa, debochar dela, chamar ela de amaldiçoada pois havia nascido encima de um Campo Santo e seu parto feito por uma morta, de caveira dos infernos, etc.
E a cada dia que se passava, Rosa ficava com mais raiva de suas irmãs. Então ela pediu para seus pais, que ensinasse a trabalhar com magia, mas não para fazer maldade, mas sim para sua própria defesa, e ajuda de pessoas que por ventura a fosse procurar. Sua avó vinha sempre lhe dizer que ela precisaria se cuidar, pois coisas muito graves estariam para acontecer. Seu pai muito atencioso a ensinou tudo o que ela poderia apreender, e também ensinou-a a manejar espadas, lanças, punhais, ou seja, armas em geral.
Sua mãe lhe ensinou tudo o que poderia ser feito com ervas, porções, perfumes, e principalmente o que se poderia fazer em um Cruzeiro. Foi ai que suas irmãs ficaram com mais raiva ainda, pois ela estava sendo preparada para ser uma grande Feiticeira, e sendo ajudada por seus Pais e sua Avó, e zombava mais ainda dela, chamando-a de mulher misturada com homem e demônio, uma aberração da natureza, não por causa de sua aparência, pois ela era linda, mas sim por vir ao mundo nas mãos de uma Caveira (sua avó), e ter nascido encima de um cemitério.
Suas irmãs se casaram com agricultores da região, porém uma de suas irmãs (a mais velha), se aperfeiçoou em Magia Negra, e por vingança do carinho e a presteza que seus Pais davam a Rosa e não a elas, não porque seus pais gostavam mais dela, pois eles tinham amor igual a todas, mas Rosa demonstrava mais interesse do que as outras, ela fez um feitiço que matou seus pais. A Rosa com muita raiva, matou sua irmã e seu marido. As outras irmãs com medo dela, juraram lealdade a ela e nunca mais zombaram dela.
Aos 19 anos ela saiu ao mundo querendo descobrir algo novo em sua vida, foi quando ela conheceu um homem (Mago) que tinha 77 anos, e juntos com seus 4 irmãos, ele foi ensinando a ela varias magias e feitiços, tudo sobre a vingança, o ódio, a dor, pois esse homem era o Mago mais odiado e temido da redondeza pelos Senhores Feudais e Magos Negros. Vivia em um cemitério com seus 4 irmãos e discípulos. Ela aprendeu a ver o futuro e fazer várias Magias de um modo diferente, sempre usava um crânio tanto humano como de animal e em sua boca colocava uma rosa amarela, foi quando em uma de suas visões, viu suas irmãs planejarem sua morte. Ela por sua vez muito esperta, fez uma Magia, que matou todas suas irmãs. Após fazer isso ela voltou a companhia do mago, e com sua ajuda percorreu várias aldeias, causando guerras para fazer justiça e para livrar os povos dos Senhores Feudais, e também livrar esses povos de encantos de Magos Negros e Feiticeiros Malignos, e por causa disso ela era muito venerada, adorada e respeita por todos. Aos 99 anos, seu amado e seu mestre, morreu e ela assumiu seu lugar junto com o irmão mais velho do mago.
Aos 77 anos ela foi traída por um dos irmãos do mago falecido, o terceiro irmão, que a entregou a um mago que estava a sua procura, este Mago era um dos mais temidos e perversos e que sabia o ponto fraco dela. Com a ajuda desse irmão, esse Mago a matou, e degolou a Rosa e entregou sua cabeça em uma bandeja de ouro rodeada de rosas vermelhas, para os Espíritos dos Magos Negros. Após isso ela ficou aprisionada espiritualmente por esse mago até ser liberta pelo seu amado e mestre o mago falecido, que entregou a falange do Exu Caveira. O irmão do mago que a traiu, foi morto 3 anos depois pela própria Rosa, que deu sua alma de presente a seu Amado e Mestre, se tornando assim seu escravo.
Foi ai que ela começou a trabalhar na linha das almas e ficou conhecida como Rosa Caveira (Pomba-Gira Guerreira e Justiceira), pois em sua apresentação astral ela vem em forma de mulher ou caveira, ou meio a meio sempre com uma Rosa amarela em suas mãos e uma caveira aos seus pés, caveira esta que representa, todos seus inimigos que cruzam seu caminho.
Trabalha na linha das almas e faz parte da falange do Exu Caveira e Tava Caveira
Seu ponto de força, é no cruzeiro das almas, onde são entregues seus pedidos e oferendas.
O povo cigano oriundo da Índia começou sua diáspora no ano 240 de nossa Era, após a invasão da Índia pelos persas. Desde que foram forçados a abandonar sua terra de origem, saíram em diáspora por todo o mundo. Perseguidos, incompreendidos e vítimas de todas as atrocidades, não perderam seu objetivo maior: viver em liberdade. Chegaram oficialmente ao Brasil como degredados, mas foi a partir de 1574 que oficialmente começaram a desembarcar nos portos brasileiros.
Na Corte de D. João VI, assumiram suas profissões itinerantes para alegrar o dia-a-dia da Corte, e aos poucos foram conquistando o povo brasileiro.
Donos de um código próprio de honra, são regidos pelas suas próprias leis, guardadas por um tribunal - Kris Romaí - formado por homens sábios de seu povo. Possuem também sua própria língua -o Romani, ou Romanês, com mais de 100 dialetos. Esta língua tem raízes nos idiomas sânscrito, armênio, grego e persa, resultado de contatos através de dominações e invasões dos países onde se estabeleciam acampados.
Casam-se prioritariamente entre si, sem exigência de reconhecimento das leis do país onde se encontram, como única maneira de preservar suas tradições, costumes e a unidade de seu povo, mas não resistem preconceituosamente às uniões com não-ciganos (gadjé), quando existe amor, sinceridade e a promessa de manutenção dos hábitos do cônjuge cigano. Suas festas de casamento chegam a durar vários dias.
Louvam inúmeros santos em suas slavas (festas religiosas comemorativas). Cristãos por excelência, são devotos de N. Sra. da Conceição Aparecida, sua padroeira no Brasil; Virgem Sara, padroeira universal dos ciganos; Virgem Esperança Macarena, sua padroeira na Espanha; Virgem de Fátima; N. Sra. de Lourdes; N. Sra da Luz e N. Sra. da Lampadosa, entre outros. Atualmente inserem em seu culto cristão, a presença do Beato Ceferino Gimenéz Malla, conhecido como El Pelé, beatificado pelo Papa João Paulo Atualmente inserem em seu culto cristão, a presença do Beato Ceferino Gimenéz Malla, conhecido como El Pelé, beatificado pelo Papa João Paulo II, em maio de 1997.
Além da lição de liberdade, os ciganos são exemplos de vida que deveriam ser seguidos por todos. Não se conhece um só ancião cigano que tenha sido abandonado pelos seus familiares, tão pouco existem entre os ciganos crianças abandonadas. Ao contrário, tantos os velhos como as crianças são permanentemente alvo de atenção de todos. Os mais vividos guardam a coluna da sabedoria que sustenta a idoneidade de uma família cigana e os mais novos são a certeza da continuidade de suas tradições.
AS CRIANÇAS SÃO A MAIOR ALEGRIA DOS CIGANOS
“Elas são a garantia do futuro. A certeza de que nossas tradições serão eternas.”
Logo que nascem são o centro das atenções e alvo dos cuidados de todos da família e do clã. Ganham três nomes diferentes: um civil, com o qual serão conhecidas pelos não-ciganos, um apelido que pode ser engraçado, ou ainda um nome que tenha a ver com qualquer particularidade da criança. É com este nome que ela será conhecida em seu clã de origem. E por fim um nome que lhe será dado em segredo, pela mãe, com quem esteve em intimidade durante toda a gestação.
Para o povo cigano, a criança é o recomeço e a continuação da raça, a certeza de que suas tradições não se perderão no vento. Por isso, assim que nascem são tratadas com mimo, sem que a mãe deixe de mostrar o limite das coisas para a criança. É também a mãe que cuidará de sua educação pessoalmente, fazendo com que a criança possa aproveitar ao máximo o período da infância, quando desfruta mais intensamente da companhia das fadas, dos anjos e dos personagens oníricos, com quem convive diariamente.
Quando nasce um cigano, sua avó oferece a todos o pão das três fadas, para que o recém-nascido tenha sorte, saúde e prosperidade. A criança é então banhada numa pequena banheira ou num tacho numa mistura de água natural, vinho, flores, metais, ervas e perfumes. Estes ingredientes e o próprio ritual do banho do recém-nascido apresentam algumas variações de clã para clã.
A apresentação do recém-nascido à primeira Lua Cheia, após o seu nascimento é uma das tradições mais populares entre os ciganos brasileiros, principalmente os que vivem no interior do país. Para atrair a Boa Sorte e a proteção, a criança é erguida em direção à Lua pela avó ou pela madrinha, enquanto se diz:
“Lua, Lua, Luar, toma teu andar. Leva esta criança e me ajuda a criar. Depois de criada torna a me dar.”
O Batismo é sagrado para os ciganos.
Na verdade, o primeiro Batismo da criança cigana acontece quando a mãe lhe sopra aos ouvidos um nome que apenas ela conhecerá. O banho de sorte faz parte deste ritual. As cerimônias religiosas de batismo são realizadas nas igrejas freqüentadas pela família do recém-nascido.
OS RITOS FÚNEBRES (favor desenhar a cruz cigana ou o cortejo)
A morte de um cigano é chorada por nós por mais que seja esperada e previsível. São velados com muito respeito e comoção, mas daquele momento em diante, os ciganos contam com mais um intermediário entre o clã e Deus. Mesmo assim, evitam para pronunciar o nome de um ente-querido que se foi, o que só é feito se for totalmente indispensável. Alguns clãs queimam os pertences e objetos de uso pessoal do morto. Os ciganos acreditam que a alma de quem morre, mas o duho (o último suspiro) continua entre os vivos por mais quarenta dias, revisitando pessoas queridas, indo a lugares de que gostava e relembrando tudo o que lhe fizeram ou até vingando-se de pessoas inimigas. Para dar-lhe paz e apaziguar-lhe o espírito, parentes e amigos próximos procuram se manter unidos e se preparam para receber os que vêm de fora, acompanhar o enfermo. Durante este período, as lembranças de seus feitos são citadas por todos, numa demonstração de carinho, gratidão e afeto.
Quando a morte acontece todos se mostram tristes e surpresos. Uma vela acesa é colocada entre as mãos do falecido, para que ele seja guiado pela luz até o lugar que Ananke - o Destino - lhe reservou: Raio (céu) ou Catrano, embaixo da terra, onde ficam as almas dos condenados por Arangeloudan (divindade que representa a justiça divina) entre pixe e lama. Para os ciganos, é para lá que são enviados aqueles que matam ou blasfemam contra Deus.
Durante o velório não se permite a visita de pessoas indesejáveis ao morto. É importante levar licor, vinho, velas e flores. Alguns clãs reservam um jantar em outro recinto diferente de onde está o morto para relembrar momentos felizes da vida do falecido, a fim de alegrar seu espírito. Os objetos mais apreciados pelo morto são colocados dentro de sua urna funerária, junto com uma moeda, para “pagar” ao canoeiro que transportará o espírito do morto até sua morada final.
A GRANDE HOMENAGEM
Um ritual secreto é realizado alguns dias após a morte e tem o nome de Pomana. Detalhe sobre esta cerimônia não são abertamente revelados. Mas sabe-se que são servidos os pratos preferidos do morto e que seu lugar à mesa é resguardado. Este ritual se repete ainda por mais algumas vezes e os participantes não podem se embriagar. Muitos grupos ciganos guardam luto até a terceira repetição do ritual, ou por mais tem, se quem morreu foi uma criança. As mulheres se vestem de discretamente e os homens não fazem a barba. Já outras comunidades ciganas costuma, apenas no quadragésimo dia, colocar uma vela branca e pão em água corrente, dentro de um pequeno barco, num rio. Quando o barco se afasta, é sinal de que a alma está confortada e pronta para cumprir seu destino.
O Banho da Sorte e da Fortuna
Num belo tacho de cobre são colocadas ervas aromáticas frescas, vinho, mel ou açúcar, uma pitada de sal, ouro, prata e um perfume delicado. Este banho atrai a fortuna e a Boa Sorte para o bebê e é realizado no primeiro mês de nascimento.
o Casamento - surge uma nova família
Desde que as crianças nascem , seus pais e avós começam a prepará-las para o casamento. Existe um desejo prioritário dos pais que é o de casá-los com outro cigano ou cigana. Através do casamento, os ciganos asseguram a perpetuação dos costumes e tradições. As festas ciganas de casamento podem durar até três dias, conforme a condição financeira das famílias dos noivos. Os ciganos mais tradicionais iniciam a festa com um grande almoço, onde são servidos pratos típicos à base de assados de carnes diversas. Sempre há muita música e dança e, no primeiro dia da festa nota-se a presença dos não-ciganos que são bem-vindos ao clã.
Hoje em dia, os casamentos são realizados em igrejas. Para a cerimônia religiosa a noiva veste o tradicional traje branco, comum também às noivas não ciganas. Segue-se a esta cerimônia, uma outra de maior beleza e significado para os ciganos, pois esta é oficializada por um membro da comunidade que tenha o respeito de todos. Os noivos então dividem o pão com sal e em alguns clãs quebram-se taças de cristal. Quanto mais cacos de cristais forem produzidos, maior a sorte do novo casal. Algumas brincadeiras são realizadas em torno da noiva, que recolhida a um compartimento - sala ou quarto, é oferecida por ela uma simbólica quantia em dinheiro, simbolizando a compra da noiva. A brincadeira consiste em tentar baixar significativamente o valor estipulado pelo guardião da noiva, que insiste em valorizá-la pelos seus dotes naturais e pela sua beleza física. Realizada a compra, a noiva é entregue à família do noivo, e após a cerimônia, o casamento é consumado.
A prova de virgindade se dá apenas às mulheres mais velhas, de maior confiança das famílias. Pois a virgindade é muito importante para os ciganos que acreditam que a mulher carregará para o casamento boa sorte e bênçãos para o marido e os filhos que terão. Terminada a prova de virgindade, os pais da noiva recebem os cumprimentos de todos os convidados e uma enorme bandeira é erguida em honra da mais nova mulher do grupo. É também costume de alguns clãs rasgar a camisa do pai do noivo, quando seus retalhos são disputados pelos outros componentes do grupo. Na ausência do pai, é a mãe da noiva que tem seus trajes rasgados.
Geralmente o jovem casal, muitas vezes com menos de vinte anos de idade cada um, passa a viver na casa dos pais do rapaz, pelo menos até que nasça o primeiro filho do casal. Este costume visa adaptar o novo casal para a rotina familiar.
Quem terá, pela primeira vez, chamado um cigano por este nome? E, no que se inspirou para dar-lhe o nome de cigano no sentido de querer identificar-lhe a raça e a origem?
A palavra cigano não existe no idioma romani. E em definitivo, no Congresso Mundial que reuniu centenas e centenas de ciganos de todas as partes do mundo, acontecido em Roma, em 1971, ficou estabelecido que este povo nômade, de pele morena, deveria ser chamado de Rom, que em romani quer dizer homem. As mulheres, são romís e o plural de rom é romá. Portanto, os romá não querem ser ciganos, mas aceitam ser identificados como ciganos, na maioria dos casos. Mesmo porque aqui no Brasil nunca se teve registro de uma perseguição que se igualasse a dos reis católicos Isabel e Fernando de Espanha, ou de Franco e Hitler. Com todos os problemas brasileiros, aqui os romá tem um território mais livre e são melhores aceitos. Hoje em dia ser rom/romí é poder viver nas estradas ou nos apartamentos e continuar preservando a tradição.
Portanto, os nomes ciganos - gitanos - tsiganes-zíngare são apelidos para os romá ou romanís, dados pelos não ciganos, principalmente no Velho Mundo Euro-asiático. E chamá-los de povo rom, manush ou povo romani é a denominação correta. Ambos os vocábulos são de origem sânscrita e, significam respectivamente homem ou pessoa, sendo que o nome Rom é mais comumente atribuído ao cigano de origem oriental, mais tradicionalista; e o nome Manush é a denominação mais comum aos que estão fixados na França, com hábitos mais ocidentais e também são conhecidos como Sinti. É assim que aceitam ser identificados.
Para os ciganos, todos os estranhos à sua raça são chamados de busné, payo ou gadjé, que em romani quer dizer literalmente aquele que não é cigano. Notamos que a denominação gadjé é a mais utilizada, principalmente nos países da Espanha, França, Itália, Portugal, Brasil e demais países de língua portuguesa.
No entanto, os gadjé, busné ou payos deram aos Ciganos muitos nomes diferentes. A principal delas - Cigano e suas traduções mais conhecidas - teria derivado do nome Atsinnganni , uma palavra grega para designar o praticante de uma seita mística, originária da Ásia Menor. Assim que tais praticantes começaram a aparecer no Império Bizantino, foram chamados de Atsinnganni, que na verdade quer dizer praticante de magia, mago ou bruxo. Diante do modo de vida e das tradições dos ciganos, foi fácil relacioná-los com este outro povo, também devido às práticas místicas pouco comuns, exercidas pelos ciganos e passadas de geração em geração.
Da palavra Atsinnganni, gadjés de vários países europeus, retiraram os diversos nomes que deram aos Ciganos. É claro que, nestes países, os Ciganos tiveram uma presença mais marcante e prolongada que nos demais: Egito, Grécia e Romênia e países dos Balcãs.
O pesquisador Olimpio Nunes, de Portugal, destacou em seu trabalho O Povo Cigano muitos dos nomes que se seguem. Podemos então comprovar a existência do radical do nome Atsinnganni, bem como sílabas transformadas pela acomodação lingüística no primeiro grupo de nomes:
Atsincani - Grécia
Tchinganie/Tchinghiani - Turquia
Tzigani - Bulgária
Zigani - Romênia
Ciganiok/Czygany - Hungria
Zingari - Itália
Cigano - Portugal/Brasil Cigan - Bulgária
Ciganin - Sérvia
Cygan - Polônia
Cykan - Rússia
Czygany - Hungria
Cigano - Lituânia
Zigeuner - Alemanha e Holanda
Zuygener - Alsácia
Zigenar - Suíssa e Alemanha
Cingan - França (anteriormente)
Tsigane/Gitanes/Bohemies - França
Zingano - Italiano
Ciganus - Latim medieval
2º Egitanos - Gitanos - Espanha
Egiptoi - Grécia
Eugit - Albânia
Gitanes - França
Giptenaers - Holanda
Gypsies - Índia, Reino Unido
Mustalaiset ou Romaanii - Finlândia e Suécia
Observe os dois grupo anteriores. No primeiro, os nomes para a raça cigana vem de atsincani, cujo radical, sofreu sofreu algumas alterações que resultaram no nome cigano ou outros com o mesmo radical. No segundo grupo predominam os nomes que derivam de gipsy, cujo radical deu origem ao nome gitano e seus similares.
Mas freqüentemente, os Ciganos são confundidos com outros nômades com modo de vida semelhante no que se refere à maneira de se apresentar e morar, mas tratam-se apenas de grupos de pessoas sem qualquer referencial moral e ético, o que não é o caso dos Ciganos, que para se preservarem culturalmente, preferem estar com os seus, com que se relacionam sob a égide de um código moral e ético bastante rigoroso para os gadjés.
No entanto, os Ciganos também são comparados nos países europeus, a outros grupos nômades. Principalmente nos países em que a presença de estrangeiros é muito pouco tolerada. Por isso mesmo são identificados por nomes de outros nacionais, também repudiados em tais países:
Ismaelitas - Hungria e Romênia
Filistins - Polônia
Tártaros - Alemanha
Assírios e Etiópios - Inglaterra
Romanichels - França
Manouches - França
Húngaros - Espanha, Itália, Portugal e Brasil (anteriormente)
Errants - Países Árabes
De todas as denominações citadas acima, lidaremos com Cigano, que é a mais popular e mais comum às línguas neolatinas.
Dois grandes grupos ciganos formam a raça: os Rom (incluindo nesta denominação também os Sinti) e os Calé. O grupo Rom se subdivide em diversos subgrupos e clãs, identificados pela atividade profissional exercida. Distinguem-se entre si por particularidades pouco significativas, no que diz respeito a seus costumes ou aspectos de alguns rituais familiares, mas falam a mesma língua, porém com dialetos distintos.
(Texto extraído do livro I BARI GAVÉ - A Histórica Diáspora dos Ciganos da Índia ao Brasil - Mitos, Tradições e Cultura, de Sibyla Rudana)